O-lá!
Você acha que o método de alfabetização interfere no processo de construção de escrita das crianças? Eu não saberei qual a sua resposta, a menos que você deixe nos comentários. No entanto, posso dizer o que entendo a esse respeito a partir da minha prática e dos meus estudos. Sim, interfere! E mais, não existe uma abordagem tão eficiente que seja capaz de alfabetizar todas as crianças.
Ou seja, para alfabetizar é preciso muito estudo! Conhecer as abordagens, saber os seus vieses! Agora, é fundamental desenvolver uma sensibilidade para identificar de qual forma a criança que você tem a sua frente aprende, pois como diz Magda Soares (2016, p. 52):
[…] quem alfabetiza não são os métodos, mas o alfabetizador(a) […].
E o processo de alfabetização não termina quando a criança já escreve alfabeticamente. É preciso mais!
O recurso que eu trouxe como sugestão hoje é adequado para crianças que já estão lendo, mas precisam melhorar a compreensão e interpretação de texto. Para uma ludicidade, as palavras estão ao contrário. As crianças gostam de desafios assim.
Veja a explicação do jogo:
Peça que a criança escolha uma carta e, nesta carta, tente descobrir as palavras que estão ao contrário. A criança deve escrever uma a uma em uma folha.
Após, precisa organizar as palavras e colocar pontuação de maneira a formar um texto coerente e coeso.
Para finalizar, ela pega a carta-gabarito (que tem o mesmo número) para conferir.
Observação: não deixe de validar o texto da criança se, por acaso, ela organizar as palavras de uma maneira diferente do gabarito, mas que faça sentido.
É isso! Espero que este conteúdo tenha contribuído.
Um forte abraço e até o próximo post 😉
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SOARES, Magda. Alfabetização: a questão dos métodos. São Paulo: Contexto, 2016.
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