Oie!!!
Trabalhar com crianças em processo de alfabetização é muito prazeroso, mas exige do profissional, além de um perfil paciente e persistente, estudo constante. Dentre os conhecimentos essenciais está o saber identificar hipótese de escrita. Afirmamos isso porque é preciso fazer sondagem frequente para verificar o que a criança já sabe. Tendo este conhecimento aumentam as possibilidades de conseguir organizar uma intervenção mais assertiva.
Para vocês terem uma ideia do que estamos falando, o material que sugerimos hoje é mais indicado para crianças que estejam apresentando hipótese de escrita silábica. Isso não significa que não pode ser utilizado com outras crianças, mas, dependendo do que a criança já sabe, vai precisar de adaptação. Por exemplo, para uma criança com hipótese de escrita alfabética esta atividade vai ser mais desafiadora se vocês cobrirem a imagem e as sílabas em destaque. Desta forma, a criança faz um palpite e escreve a sílaba que está faltando. Após a tentativa da criança vocês revelam as sílabas e imagem. Entendem o que queremos dizer? O conhecimento sobre o que a criança já sabe sobre a escrita é fundamental para que possamos organizar uma atividade que tenha desafio, mas que seja possível de ser realizada. Sendo assim, o profissional que atua na área da alfabetização precisa saber identificar hipótese de escrita.
[…] a mão que escreve e o olho que lê estão sob o comando de um cérebro que pensa sobre a escrita que existe em seu meio social e com a qual toma contato através da sua própria participação em atos que envolvem o ler e o escrever, em práticas sociais mediadas pela escrita. (WEISZ, 1999, p. viii).
Agora vamos a sugestão de uso, mas vocês já estão cientes que, dependendo da hipótese de escrita do aprendente, vai ser necessário fazer adaptação. <3
Sugestão de Uso:
Entregue letras em EVA e a pasta com a atividade para o aprendente. O desafio dele será identificar qual das sílabas que aparecem em destaque está faltando para completar a palavra. Após identificar completa a palavra com letras em EVA.
Dica: Ao invés de utilizar letras de EVA (como na imagem em destaque), o aprendente pode escrever sobre o plástico com uma canetinha e, após o uso, apagar com uma flanela (isso se vocês colocarem as páginas em uma pasta catálogo com plástico, claro! … rs).
Por hoje é isso! Esperamos ter contribuído de alguma forma.
Um forte abraço.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999.
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