Qual mãe ou pai em seu íntimo, em algum momento, já não disse: mexeu com meu filho, mexeu comigo. Ok, tudo bem. Pais que se prezam protegem a sua cria. Seria inadmissível pensar o contrário. Mas o que queremos abordar aqui é algo de maior proporção, é o desequilíbrio. O que vai além da conta: a superproteção. Porque criança superprotegida é insegura, frágil e muito, muito infeliz! Então, este assunto merece sim ser pensado, refletido, discutido.
Também cabe salientar, que não estamos indo para o outro extremo, que é o de pais relapsos e omissos, que infelizmente também existe. Na nossa Constituição Federal, o Art. 229 diz: “Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores […]”. Isso não há o que discutir (Nossa, e ainda há lei para garantir isso!!!). É evidente que devemos cuidar, orientar, auxiliar, socorrer, resguardar nossos pimpolhos.
Agora, a superproteção pode fazer tão mal quanto a falta de proteção.
Sendo assim, cabe a nós nos policiarmos (me incluo porque sou mãe), e quando estivermos passando do limite da proteção para o estágio super… hiper… é hora de apertar o botão “stop” e respirar. Há um ditado antigo que diz: O que não mata, engorda. Se pensarmos em nossa própria vida iremos perceber que os maiores crescimentos aconteceram diante de desafios.
Para nós, os nossos filhos são especiais, e mesmo fazendo cacas a gente é capaz de olhar e dizer: – Ai que lindooo!
No entanto, é preciso que estejamos conscientes que a vida não terá “dó” deles, e, para que sejam especiais para o mundo, é um espaço que cabe a eles conquistar! Primeiro se sentido capazes. Nessa caminhada podemos acompanhá-los, mas não andar por eles.
Por fim, como mãe, tenho plena consciência que escrever este texto foi muito mais simples que praticá-lo (hehehe), mas é necessário!
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1 Comentário
Muito bom!
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