O-lá!
Segunda publicação do ano chegando com força total! Porém, antes de falar do jogo, quero compartilhar com vocês uma mensagem que recebi de uma professora há algum tempo. Inclusive, não sei se já falei aqui no site em outro post…Rsrs
Mas me chamou muito a atenção e eu estou volta e meia relembrando as palavras da professora.
Na mensagem, ela me dizia que estava muito angustiada porque na escola dela era proibido apresentar as sílabas para as crianças. Ela apagava o quadro rapidamente toda vez que ouvia os passos da coordenadora chegando, mas ela via a necessidade deste ensino para as crianças. Gente, é meio óbvio que é importante as crianças conhecerem as sílabas. Eu não consigo ver o motivo para proibir este conhecimento em salas de alfabetização, especialmente se for de maneira lúdica. Só estando in loco para ouvir as duas versões do fato…Rsrs! Talvez tenha algum equívoco no entendimento da professora.
Aonde estou querendo chegar com este assunto? É que para o profissional conseguir lidar melhor com situações semelhantes a essa que dividi com vocês, para ter argumentação é preciso que a prática esteja embasada em conhecimento científico. Há vários métodos de alfabetização e eu me sinto incapaz de apontar o melhor porque, na verdade, depende muito da criança, dos conhecimentos que ela já possui, da forma que ela aprende melhor.
Sendo assim, quem se propõe a trabalhar com alfabetização precisa estar ciente de que o estudo é contínuo. Quando conseguimos alinhar conhecimento científico, prática e sensibilidade estamos mais bem preparados para conseguir atingir o nosso principal objetivo: que a criança aprenda a ler, escrever e esteja apta a encarar o mundo e fazer uso social do que aprendeu. Quanto mais a gente estuda sobre alfabetização, mais entende que precisamos ser flexíveis e fazer adaptações para suprir as necessidades de aprendizagem das crianças. Isso vai muito além de escolher ou proibir um método de alfabetização.
[…] métodos de alfabetização são conjuntos de procedimentos fundamentados em teorias e princípios linguísticos e psicológicos, mas suficientemente flexíveis para que, na prática pedagógica, possam superar as dificuldades interpostas por fatores externos que interfiram na aprendizagem dos alfabetizandos. (SOARES, 2016, p. 53).
Portanto, bora apresentar sílabas de maneira lúdica para as crianças?! O jogo Mercadão de Sílabas é super divertido e tem como objetivo contribuir para que as crianças conheçam sílabas e formem palavras com elas. Ah, o jogo também estimula o pensamento lógico!
Sugestão de uso:
Coloque as cartas com figuras dentro de um saco.
Distribua 12 cartas com sílabas para cada jogador e coloque 8 cartas no tabuleiro “Mercadão de Sílabas”.
Cada jogador, na sua vez, sorteia uma carta do saco.
Ele deve observar se suas cartas contêm as sílabas necessárias para escrever o nome da figura sorteada.
Se contiver, fica com a carta.
Se não contiver, ou estiver faltando uma sílaba o jogador pode ver se está disponível no “Mercadão de Sílabas”. Se estiver, pode pegar, mas precisa deixar uma de suas cartas com sílabas para cada carta retirada do tabuleiro. Ou seja, se pegou uma carta, deixa uma. Se pegou duas, deixa duas.
Se não conseguir completar, deve devolver a carta com figura ao saco.
Ganha o jogo quem primeiro conseguir formar três palavras.
Gente, fico aqui na expectativa de que este texto e jogo tenham contribuído de alguma forma para vocês que chegaram até aqui. Os comentários são sempre bem-vindos 😉
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SOARES, Magda. Alfabetização: a questão dos métodos. São Paulo: Contexto, 2016.
Clique no link abaixo para adquirir o arquivo PDF contendo:
- 01 tabuleiro;
- 16 cartas com figuras;
- 32 cartas com sílabas;
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- Instruções de uso.
É enviado por e-mail.
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