O-lá!
Já sabemos que os jogos permitem que as crianças experimentem diferentes situações de aprendizado de forma prática e interativa. No processo de alfabetização, ao incorporar jogos, o profissional pode tornar a experiência de aprendizagem mais envolvente, estimulante e significativa para as crianças.
Além disso, os jogos têm o potencial de desenvolver habilidades cognitivas, sociais e emocionais das crianças. Por meio de jogos, as crianças podem aprimorar suas habilidades de pensamento crítico, resolução de problemas, concentração e memória. Essas habilidades são fundamentais não apenas para a alfabetização, mas também para o desenvolvimento geral das crianças.
Mais do que disponibilizar jogos, o profissional precisa ter olhar e escuta apurados. Cada criança é única, com características, interesses e necessidades individuais. O profissional deve estar atento e observar de perto o processo de aprendizado de cada criança, identificando suas dificuldades, potenciais e preferências. Isso requer sensibilidade, empatia e uma abordagem individualizada.
Tendo presente que nenhum instrumento ou técnica sozinho dão conta das múltiplas razões que levam uma criança a ir contra o processo natural da vida que é o aprender, além de boas ferramentas, necessitamos de algo indispensável para a prática psicopedagógica: o olhar e a escuta. (CAIERÃO, 2013, p. 50)
Talvez você que está iniciando o trabalho como psicopedagogo(a) ou alfabetizador(a), terapeuta… esteja me perguntando: “Tá, mas como eu consigo isso? Como faço para ter uma boa escuta e olhar apurado?” Calma! Isso vem com o tempo, mas se coloque disponível, esteja presente durante o jogo, não faça pré-julgamentos, faça anotações das falas, das reações faciais e do corpo (mexer mãos/pés, debruçar sobre as carteiras, ficar em pé), como a criança lidou com conquistas, derrotas…etc. Entenda: o que acontece repetidamente não é por acaso 😉
Agora vamos à explicação do jogo que eu trouxe hoje? Ele pode ser muito útil para contribuir no desenvolvimento da compreensão leitora de crianças que estão naquela fase que leem frases curtas com uma certa dificuldade. Para estas crianças ainda não são apropriados textos muito longos, pois elas cansam e ficam frustradas por não conseguirem entender.
Sugestão de uso:
Espalhe as fichas com as palavras viradas para baixo sobre uma superfície plana (mesa/chão).
As crianças sorteiam uma cartela e fazem a leitura.
Após, cada uma na sua vez, vira uma ficha da mesa. Quem encontrar uma palavra que complete a frase deixando-a com coerência (texto e imagem) fica com a cartela.
Vence o jogo quem primeiro conquistar três cartelas.
Chegamos ao fim de mais um post e sugestão de jogo. Espero realmente, se você chegou até aqui, que minhas palavras tenham contribuído de alguma forma. Que tal me falar nos comentários?
Um abraço!
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CAIERÃO, iara. Hora do jogo: a arquitetura lúdica como instrumento de avaliação psicopedagógica da criança. In: COSTA et al. Avaliação psicopedagógica: recursos para a prática. Rio de Janeiro: Wak, 2013.
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1 Comentário
Muito bom mesmo
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