Coisinha boba esta sua felicidade

Coisinha boba esta sua felicidade

Que importância tem para o mundo o médico, o dono do mercadinho que fica próximo da nossa casa, o garçom, o coletor de lixo, o professor?

Ih, que coisa chata, lá vem ela com esse nhé, nhé, nhé, blá, blá, blá…

Desculpa, é que o espírito natalino se apoderou da minha pessoa (mentira, eu penso assim o ano todo!), mas, continuando… a verdade é que só vamos saber quando por algum motivo precisarmos de um deles. Por exemplo, vamos saber a falta que faz o coletor de lixo quando baratas e ratos invadirem nossa casa porque o lixo não foi recolhido. O mesmo sentimento nos dominará quando estivermos com dor e não encontramos um médico que nos socorra. Ou ainda, quando estivermos com aquele “buraco no estômago” de tanta fome e demorarmos para ser atendidos em um restaurante porque o garçom faltou (claro, depois é suuuper legal se vingar e deixar uma mensagem em redes sociais). Quando o dono do mercadinho resolver não abrir em dia de feriado e precisarmos sim-ples-men-te de carvão para assar o churrasco para a família que veio nos visitar. Quando o excelente professor, cansado de não receber valorização, resolver mudar de profissão e nossas crianças ficarem a mercê da boa sorte. Mas, fazer o quê? A vida é assim, não é mesmo? E ponto final! Opa, espera aí, ponto final uma ova! Que tal utilizarmos outro sinal de pontuação? Algo como um ponto de exclamação para demonstrar a nossa indignação cairia muito bem. Ou então um ponto de interrogação para nos questionarmos: por que tem que ser assim?

Talvez você esteja esperando um incentivo maior para acreditar que é preciso fazer diferente. Afinal, valorizar o outro pra quê?! Respondo: para que todos tenham consciência da sua importância e que simplesmente sejam felizes! Há algo que buscamos mais na vida do que a felicidade? E a felicidade é contagiante: imagine-se por um segundo vendo o coletor de lixo com um sorriso largo no rosto, o seu médico lhe atendendo com bom humor, aquele excelente professor esperando o seu filho na porta da escola com braços abertos. Aí talvez você compreenda que a SUA FELICIDADE (palavras de forte impacto para quem só pensa no próprio umbigo!) pode estar dependendo do sorriso do outro!

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