Oieee!!!
Quem já acompanhou o processo de aprendizagem da leitura e escrita de uma criança sabe o quão rico é esse momento de descoberta. É de arrepiar, mesmo! No início, por utilizar a rota fonológica, a leitura é silabada. Conforme a criança vai encontrando palavras que ela já conhece utiliza a rota lexical. Que, inclusive, só é formada aos poucos. É como se a criança fosse gradativamente tirando uma foto das palavras que encontra. Quando chega neste nível já não precisa olhar as partes de uma palavra para saber o que está escrito. É o que acontece conosco, leitores eficientes. Agora, se estamos diante de uma palavra nova, que não conhecemos e que, por tanto, não está armazenada no nosso léxico-semântico, recorremos a rota fonológica para conseguir ler. Quer um exemplo? Leia em voz alta a palavra que segue:
Monosialotetraesosilgangliosideo
A menos que você trabalhe com medicamentos, possivelmente, encontrou uma certa dificuldade em ler essa palavra e, inconscientemente, recorreu a rota fonológica. 😉
As palavras de Moojen (2009, p. 22) nos esclarecem:
Por isso a melhor maneira de aprender a ler, é lendo! A criança terá que reler algumas vezes as mesmas palavras para que elas sejam gradativamente reconhecidas. Obviamente que isso precisa ser feito através de leitura que desperte prazer. Uma boa sugestão é oferecer às crianças acesso a diversos gêneros textuais para que ela descubra qual tem mais interesse. Além disso, o lúdico, deve ser amplamente explorado.
Na ideia que eu trouxe como sugestão hoje a criança irá reler nomes de frutas para montar os quebra-cabeças . 😉 Tem arquivo PDF com as peças na nossa loja. Para adquirir acesse o link no final deste post.
Sugestões de uso:
Coloque as peças sobre uma mesa. A criança deverá unir as figuras com seus respectivos nomes. Cada quebra-cabeça tem três palavras e três figuras que devem ser encaixadas.
Conforme cada quebra-cabeça for sendo montado, pode ser construído junto com a criança um gráfico. Uma peça de Lego para cada vez que o nome de uma fruta aparecer. Assim a criança vai poder comparar a quantidade de vezes que cada fruta aparece.
Por fim, que tal, pedir para a criança escrever com massinha de modelar os nomes das frutas? Mas isso de memória, escrever de acordo com o que lembra. Depois pode conferir os acertos.
Viu só que bacana! Estaremos trabalhando leitura, escrita, memória visual, coordenação motora fina e construção do número.
Vai ser show de bola!!! 🙂
É isso!
Um forte abraço!
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
MOOJEN, Sônia Maria Pallaoro. A escrita ortográfica na escola e na clínica: teoria avaliação e tratamento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2009.
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