O-lá!
Muitas vezes, na pressa em ajudar, acabamos oferecendo a resposta pronta à criança diante de um problema. A questão é que, assim, tiramos dela a oportunidade de refletir, buscar soluções e confiar no próprio pensamento. Dar espaço para que a criança pense não significa perder tempo. Significa investir na sua autonomia e na confiança necessária para enfrentar os desafios da vida. Por isso, é fundamental que fiquemos atentos para não ceder ao impulso de intervir com soluções imediatas sempre que a criança se vê diante de uma situação que exige reflexão.
Hoje eu trouxe um jogo que vai direto nesse ponto: estimular a leitura, associação de ideias, pensamento crítico e a resolução de problemas. Essas habilidades estão diretamente ligadas à autonomia da criança.
Os desafios propostos no jogo, são inspirados em situações do dia a dia, o que também favorecem o fortalecimento das funções executivas. Especialmente o controle inibitório e a flexibilidade cognitiva. Ao ler uma situação-problema, refletir sobre ela e propor uma solução, a criança ativa mecanismos de planejamento, antecipação de consequências e pensamento crítico.
Segundo Lino de Macedo (2000, p. 10):
[…] jogar é, sobretudo, aprender a lidar com problemas. E isso exige pensar, propor hipóteses, testar, aceitar ou recusar soluções, ou seja, exige operar mentalmente com as situações.
Essa afirmação reforça o valor dos jogos que estimulam o raciocínio e a tomada de decisões como ferramentas pedagógicas.
Além das habilidades já mencionadas, o jogo “O que eu faço?”, também favorece o desenvolvimento da compreensão leitora, pois exige que a criança vá além da simples decodificação e compreenda o sentido do que foi lido para, a partir disso, tomar uma decisão.
O jogo segue a dinâmica de um dominó tradicional, mas com um desafio extra: em vez de apenas juntar peças iguais, a criança precisa relacionar a imagem de uma peça com a frase de outra e, em seguida, propor uma solução para o problema apresentado.
Vamos ver como utilizar?
Sugestão de Uso:
- Distribua as peças igualmente entre os jogadores. Se sobrar alguma peça, reserve para uma eventual “compra”.
- Sorteiem quem começará colocando a primeira peça no centro da mesa.
- Na sua vez, cada jogador deve tentar encaixar uma de suas peças em um dos lados do dominó, fazendo a associação correta entre imagem e texto.
Por exemplo: Se há uma peça com a imagem de uma bola, o jogador deve procurar uma de suas peças que tenha uma frase relacionada à bola. - Depois de ler a frase em voz alta, o jogador diz o que faria para resolver o problema apresentado.
- Vence quem primeiro ficar sem nenhuma peça.
Gostou do que viu por aqui? Vou amar saber!
Um abraço e até o próximo post
Referência Bibliográfica:
MACEDO, Lino de. Ensaios construtivistas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000
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