É possível que diante desse assunto tão polêmico críticas venham de todos os lados: dos que aprovam, dos que abominam e dos que têm dúvidas. Mas quem escreve se posiciona e precisa estar preparado, e talvez por isso poucos se atrevam. Então vamos lá… já que pouco a pouco tenho me tornado bem atrevida(!)
Educar exige dos pais mais que amar seus filhos. Exige também atitude de saber dar limites e frequentemente exercitar o vocabulário. Palmadas não resolvem! Até pode parecer resolver, em um primeiro momento, como jogar um “balde de água fria”. No entanto, o que vai realmente fazer a diferença é a segurança dos pais diante de algo que deve ser corrigido. Tem pai que bate e, em seguida, cede às vontades e birras dos filhos. Vira uma banalidade. A criança é capaz de olhar para o pai e dizer: “Nem doeu!”
É impossível acreditar em uma educação com receita porque o que vale para uma criança, não vale para outra. O bom senso e a sensibilidade para perceber que cada ser reage de maneira diferente diante dos estímulos que recebe é essencial.
Para quem cogita a ideia de ter um filho é imprescindível tomar consciência de que precisa praticar o respeito, o olho no olho, a segurança e a firmeza na cobrança do que deve ser corrigido, e, também, no seu dia a dia preocupar-se em dar bons exemplos, porque criança aprende muito mais com as nossas ações que com nossas palavras.
Agora, há palavras que podem ferir e marcar tanto ou mais que palmadas. Na verdade, às vezes basta um olhar!
Por fim, agradeço ao nobre advogado Leandro Foster pela sugestão do tema.
2 Comentários
Concordo.Parabéns, este assunto é muito importante e merece ser divulgado.
Sou sempre a favor do diálogo. No entanto, outro dia observando uma criança muito mal educada no shopping pensei: esta menina está precisando de umas palmadas, mas depois pensei melhor e acho que quem deveria levar umas palmadas eram os pais da menina.
Um abraço, gostei do seu texto.
João Carlos
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